quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

"Social Imaturo"


         Ainda tenho acesso a determinadas informações outrora pouco amadurecidas em minha concepção de o que vem a ser a sociedade. O mais interessante é descobrir que as idéias não eram imaturas, entretanto, a “sociedade”, a meu ver, era demasiada desprovida de suficiente consciência. Exatamente! Como posso tentar buscar formas de entender algo que ainda engatinha no sentido de, ao menos, diferenciar o certo e o errado, do socialmente ou mesmo politicamente correto. Uma “sociedade” pomposa, cheia de padrões e regras. Sendo que no fundo só se importa com quem pode trazer a mais rápida e eficiente auto-suficiência. Quer crescer, sedenta de dinheiro e ávida de status. Como posso dizer? A sociedade imponente. E todos assim se acostumaram a entendê-la de tal forma que suas imposições agora parecem tão naturais que não exigem o menor senso critico. Mas se o exigisse em algum momento, certo estou de que não poderíamos mostrá-lo.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

E quando pensar não é o bastante?
Levado a um ponto médio de um sonho,
Quase posso tocar-te, quase posso vê-la,
Sentiria a lua falta de duas estrelas que fossem?
Se o poder escolher já fosse o bastante
Se pudesse mostrar minha verdade
Sem ter medo de sua rejeição
Queria eu saber que você poderia aceitar
Aceitar que alguém possa te amar tanto
Sem ter recebido nada alem de um sorriso seu
Sem que você tenha recebido o olhar escondido
Que em sua direção eu lancei
Mesmo não sendo o suficiente
Seria essas duas o bastante?

sábado, 3 de setembro de 2011

Quando se passa um bom tempo sem ver alguém a quem se tem uma grande estima e acreditando que esta não mais capaz seja de te arrancar suspiros e percebe-se de uma forma inusitada que hoje mais que nunca eles não te pertencem. A tristeza não pertence a ninguém e o fato de se aproveitar deste sentimento, ou mesmo o fato de este sempre estar presente a ponto de se tornar algo comum não quer dizer que se seja uma pessoa melancólica, e se fossemos o que de errado pode haver em tal sentimento? Porque não posso eu gostar da tristeza se tal sentimento me é proporcionado por alguém de quem tanto gosto e quando com ela não estou é só o que consigo sentir. Os quais muitas vezes nem mesmo as sinfonias de Mozart são capazes de expressar. E ainda que não seja suficiente ainda posso visitá-la em meus sonhos.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ate que ponto uma linha de pensamento deve ser seguida? Como saber se ainda estamos certos? É verdadeiro acreditar que ainda existe chama nos pensamentos radicais de uns poucos que acreditam ser certo lutar por seus ideais, ideais há muito tempo camuflados no semblante calmo e nostálgico de um povo cansado de ser chutado, de ser usado, de ter seu sangue sugado. Tendo desistido de lutar. Afinal um bagaço de laranja não tem utilidade depois de ter sido chupado. Um grupo ridicularizado diante de todo um país, de toda uma cidade. Olhados de lado, a mídia mostrando uma opinião formada a favor dos grandes empresários, transformando uns poucos em meros vândalos e baderneiros. O que é correto? Em quem se deve acreditar? Por que quem tem mais dinheiro sempre está correto? Que povo é esse que aceita se submeter a pensamentos estereotipados a ponto de se calar e simplesmente baixar a cabeça.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O outro lado?

Às vezes tudo é perfeito... Mas o que é essa perfeição a que me refiro? Uma pessoa vive o tempo todo em um mundo feio... Cruel mas ela de uma forma ou de outra acaba o moldando a seu jeito... A fim de sobreviver, de continuar... E mesmo quando acha que tudo é diferente acaba percebendo que nada nunca foi igual e que tudo sempre se afasta... Mas como trazer pra perto o que sempre esteve longe? E tenta tocar algo a ponto de sentir o que nunca sentiu... O que de uma forma nunca teve... O que nunca viveu... E é impressionaste o que palavras são capazes de fazer. E quando acha que esta tudo bem... Uma palavra ou um conjunto delas vem pra destruir seu castelinho de areia... E seus sonhos passam então a não ter sentindo algum... E como em um passe de mágica o mundo cai e ele não entende nada...e passa a se perguntar o que aconteceu com tudo que nunca existiu...

O que se mostra?

Por maneiras possivelmente nada convencionais de “congelar” meus pensamentos numa tentativa de mostrar cada vez de uma maneira diferente na impossibilidade do "inédito” Na possível figura do inimaginável... Na busca da materialização da mente a fim de trazer do Alguém um mínimo de sua atenção... Na tentativa muitas vezes frustrada e a cada dia, mais buscada... Querendo a cada momento superar o insuperável... Como tocar o que não é palpável...?Pense só: é como tentar segurar um pensamento com a mão e entregá-lo dentro de uma caixinha a um alguém para que ele possa entender perfeitamente... Como se fosse real converter todos os pensamentos... Na mesma linguagem na qual a mente dela funciona... Ai ela veria o que estou tentando promover...

domingo, 26 de junho de 2011

Pensa -se o que se pensa?

Outras rápidas observações a respeito da socialização: Diariamente pode-se notar que existe um padrão segundo o qual as pessoas interagem umas com as outras. Não havendo necessariamente um estudo diante do tal. Na verdade nem o percebem, só o fazem. Muitas, entretanto agem de tal forma que poderíamos ate acreditar que foi feito um possível estudo do momento, de como seria, de como deveria agir de inicio ao fim, a começar pela abordagem. Mas o que deve ser analisado antes de se conversar com alguém? Pouco importa não é mesmo?E se fosse possível ver exatamente o que os outros pensam ai então não seria necessário nem mesmo a conversa.