Ainda tenho acesso a determinadas informações outrora pouco
amadurecidas em minha concepção de o que vem a ser a sociedade. O mais
interessante é descobrir que as idéias não eram imaturas, entretanto, a
“sociedade”, a meu ver, era demasiada desprovida de suficiente consciência.
Exatamente! Como posso tentar buscar formas de entender algo que ainda
engatinha no sentido de, ao menos, diferenciar o certo e o errado, do
socialmente ou mesmo politicamente correto. Uma “sociedade” pomposa, cheia de
padrões e regras. Sendo que no fundo só se importa com quem pode trazer a mais
rápida e eficiente auto-suficiência. Quer crescer, sedenta de dinheiro e ávida
de status. Como posso dizer? A sociedade imponente. E todos assim se
acostumaram a entendê-la de tal forma que suas imposições agora parecem tão
naturais que não exigem o menor senso critico. Mas se o exigisse em algum
momento, certo estou de que não poderíamos mostrá-lo.