sábado, 3 de setembro de 2011

Quando se passa um bom tempo sem ver alguém a quem se tem uma grande estima e acreditando que esta não mais capaz seja de te arrancar suspiros e percebe-se de uma forma inusitada que hoje mais que nunca eles não te pertencem. A tristeza não pertence a ninguém e o fato de se aproveitar deste sentimento, ou mesmo o fato de este sempre estar presente a ponto de se tornar algo comum não quer dizer que se seja uma pessoa melancólica, e se fossemos o que de errado pode haver em tal sentimento? Porque não posso eu gostar da tristeza se tal sentimento me é proporcionado por alguém de quem tanto gosto e quando com ela não estou é só o que consigo sentir. Os quais muitas vezes nem mesmo as sinfonias de Mozart são capazes de expressar. E ainda que não seja suficiente ainda posso visitá-la em meus sonhos.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ate que ponto uma linha de pensamento deve ser seguida? Como saber se ainda estamos certos? É verdadeiro acreditar que ainda existe chama nos pensamentos radicais de uns poucos que acreditam ser certo lutar por seus ideais, ideais há muito tempo camuflados no semblante calmo e nostálgico de um povo cansado de ser chutado, de ser usado, de ter seu sangue sugado. Tendo desistido de lutar. Afinal um bagaço de laranja não tem utilidade depois de ter sido chupado. Um grupo ridicularizado diante de todo um país, de toda uma cidade. Olhados de lado, a mídia mostrando uma opinião formada a favor dos grandes empresários, transformando uns poucos em meros vândalos e baderneiros. O que é correto? Em quem se deve acreditar? Por que quem tem mais dinheiro sempre está correto? Que povo é esse que aceita se submeter a pensamentos estereotipados a ponto de se calar e simplesmente baixar a cabeça.